Bye bye, Mr. OSCAR. Foi muito bom estar com você.

Na última categoria, o Rick acertou, passou o André e ganhoooou…. uma linda caneca do Ninguém Perguntou Mas eu vou falar. E todos nós tiramos a nossa casquinha da festa hollywoodiana.
Melhor discurso da noite: foi o da Frances mcdormond, que pediu que as mulheres indicadas se levantassem e falou da importância de uma pauta de inclusão no meio do audiovisual.
Uma surpresa: Jordan Peele, que levou o premio de roteiro original. O Primeiro negro a ganhar nesta categoria.
Chi-chi-chi-le-le-le, Viva Chile!: O Filme Uma Mulher Fantástica, estrelado por Daniela Vega, que é transsexual, levou o Oscar de melhor filme estrangeiro. Podem falar o que quiserem, mas a cerimônia de 2018 fez história.
Uma delicadeza: Faye Dunaway and Warren Beatty apresentarem o Oscar de melhor filme de novo. Pra quem não lembra, em 2017, eles protagonizaram uma cena que ofuscou o campeão. Eles anunciaram que La La Land tinha ganhado o Oscar, mas quem ganhou mesmo foi Moonlight. Muita gente criticou o casal, mas o erro foi da empresa que distribuía os envelopes. Foi o maior bafafá.
Sinopse de filme: depois da cerimônia, o Oscar de melhor atriz é roubado. Ela fica inconsolável. É! Isso aconteceu de verdade. Mas o cara já foi pêgo e o Oscar devolvido. Dá ou não dá um filme?
Alerta, pitaqueiros: Domingo é dia de Oscar. Qual é seu palpite?

Get Out: Pipoca, pero no mucho! Filmão, pero Pipoca!
Quando Get Out, filme traduzido para o português como Corra! passou no cinema pela primeira vez no ano de 2017, tive resistência de ver. Achei que era um filme de suspense/ terror estilo A Invocação do Mal (Conjuring) – filme que me fez ficar sem dormir direito por alguns dias. As indicações para os prêmios me chamaram atenção e me senti obrigada a assistir. E adorei!!!! É um filme muito bem feito. Jordan Peele escreveu e dirige, conduzindo a trama de forma que o espectador fique preso, tenso, durante dois terços de filme. Ele conseguiu impor um clima, através da atuação dos atores, das posições de câmera, trilha… e das outras escolhas como diretor, onde o espectador fica em suspenso mesmo.
Guerra e Paz! Não se intimide, é mais simples do que você pensa.
Guerra e Paz e os outros livros que lerei em 2018.
3 Palavras para um Filme: Preciso, Atual, Brilhante
“Vamos ver três assassinatos em série?” ou “Você já viu 3 criminosos em fuga?” ou “Vamos ver aquele filme… aquele… naquela cidade do Missouri” . “Oi?” À primeira vista, o título parece um pouquinho confuso: Three Billboards Outside Ebbing, Missouri (em português: Três Anúncios para Um Crime). Não importa que as pessoas se embananem com o nome. Depois que você vê o filme, eu te garanto! Você não se confunde mais.
O filme é certeiro. Ele já começa indo direto ao ponto. Tem diálogos brilhantes e é conduzido por um elenco afiado, encabeçado por Frances McDormand, que contracena com Sam Rockwell e Woody Harrelson, que também estão brilhantes.
“Três Anúncios” é atualíssimo e aborda temas universais. Começa a partir da seguinte situação: Uma mãe coloca três anúncios em uma estrada pouco movimentada na entrada de Ebbing, pressionando a polícia a trabalhar para encontrar o assassino de sua filha. A atitude causa as mais variadas reações. A ação segue sua rota, tem um ponto de virada inteligente e jamais pega a saída mais simples. É um roteiro muito bem trabalhado. Uma trama que prende desde o primeiro momento: sem nem mostrar o assassinato em si.
Três Anúncios para um Crime é uma história sobre perda, preconceito, ódio, sobrevivência e amor. Não é a toa que está concorrendo a tantos prêmios e já arrecadou alguns muitos. Para mim, o melhor filme disparado até agora e olha que já vi: Me Chame Pelo seu Nome, The Post, Corra!, O Destino de Uma Nação, Dunkirk (falei sobre esses dois últimos no post anterior: Dunkirk e O Destino de Uma Nação ou O Destino de Uma Nação e Dunkirk?), (OBS: Esta não é a ordem da minha lista de preferência).
Vou continuar fazendo a minha maratona do Oscar e postando por aqui. Me contem também as suas preferências.
Para quem quiser saber mais sobre os indicados, clique no link abaixo
COMENTÁRIO DA DANI:
Dunkirk e O Destino de Uma Nação ou O Destino de Uma Nação e Dunkirk?

Uma das minhas resoluções de ano novo é ver mais filmes. E o início do ano é perfeito porque é época de premiações e geralmente traz uma safra de filmes bons. Hoje vou falar sobre dois deles: “Dunkirk” e “O Destino de Uma Nação” (Darkest Hour). Eu vou lincar os dois aqui não só porque falam sobre um tema em comum, mas porque eu acho que a experiência de assistir “Dunkirk” é muito melhor aproveitada quando você já assistiu o filme do Churchill. Sim, assista Darkest Hour antes de ver Dunkirk. Eu realmente acho que o “Dunkirk” é espetacular, um filme de guerra de primeira, mas sinto que falta um pedaço. E esta porção de história, de bastidores, quem me dá é o filme “Darkest Hour”. Os fãs de Christopher Nolan vão discordar em gênero, número e grau!

O que acontece é que ambos os filmes falam de eventos relacionados a um dos episódios da Segunda Guerra Mundial, sob pontos de vistas diferentes. A batalha em questão aconteceu em campo aberto, numa cidade litorânea da França chamada Dunkirk, onde tropas aliadas ficaram encurraladas pela força de guerra Nazista. Na Inglaterra, os políticos tiveram que debater ideias, enfrentar uns aos outros e tomar decisões. Enquanto no front, soldados Ingleses e franceses enfrentavam constantes ataques enquanto tentavam escapar a todo custo.
Já “Dunkirk” começa com uma cena dos soldados andando no meio da cidade deserta. Logo, eles precisam correr dos ataques dos alemães. Os tiros começam e a batalha não pára mais. O filme conduz você para o front. Não te explica de onde veio, quem são aqueles personagens. Não há tempo. Logo, você fica contagiado pela trama e tudo o que você quer, assim como aqueles soldados, é sair de Dunkirk. O roteiro usa de um artifício que ainda não conclui se é genial ou preguiçoso: ele indica uma única vez onde se passam as cenas e em quanto tempo a ação acontece em determinado lugar. “Praia – 1 semana. Ar: 1 hora. Mar: 1 dia”. Eles informam e misturam as cenas. O espectador é que vai juntando as peças. Um recurso que chama atenção.
Li muita coisa bacana em 2017! Mas mais um ano terminando e eu ainda não li Ulysses!

Com emoção! – O Dia em que São Judas perdeu a cabeça.
Um domingo, um bar, três tevês ligadas. Uma em cada jogo. O vasco estava ganhando, o Botafogo lutando e o Flamengo, perdendo e jogando mal. Os vascaínos da mesa ao lado riam, gargalhavam. Deram a volta por cima. Enquanto isso, na nossa mesa, a mini estátua amuleto do São Judas Tadeu aguentava firme em uma das pontas. Com o gol de Rafael Vaz empatamos. Irônico, não? Nessa hora, o garçom trouxe mais uma rodada de chope. Quando ele encostou a bandeja na mesa, São Judas Tadeu – aquele amuleto santo que tanto nos ajudou no meio da semana – caiu no chão e…. PERDEU A CABEÇA!!!! Mau preságio? Com o Flamengo se arrastando em campo e São Judas Tadeu sem cabeça, nos desesperamos. Todos os flamenguistas, amigos ou não, conhecidos ou não, começaram a procurar a cabeça perdida. Depois de momentos de desespero, um amigo achou! De baixo do pneu de um carro estacionado na rua. Emendamos a cabeça do santo. (Abaixo tem vídeos que não me deixam mentir). Enquanto uns rezavam, outros bebiam, um outro amigo estava focado na matemática do sobe-desce da tabela: gol de quem… quem vai pra Liberta… quem desce.